Quem representa o MiniCom na viagem é o engenheiro Otávio Caixeta, analista de infraestrutura na Secretaria de Telecomunicações. Segundo ele, trata-se de uma chance de estreitar os laços com a África. “Estou otimista. A adoção do ISDB-T por esses países vai nos trazer grandes oportunidades de cooperação com nossos irmãos africanos”, diz.
Otávio Caixeta destaca que o ISDB-T foi criado para atender as necessidades dos países em desenvolvimento. “O padrão possibilita a criação de conteúdos e modelos de negócios adequados à realidade desses países. Uma das vantagens, por exemplo, é a possibilidade de se ter TV móvel sem investimentos adicionais, o que é importante para os países em desenvolvimento”, explica.
Outra vantagem para os países africanos, segundo Otávio, é a possibilidade de explorar as potencialidades do Ginga – ferramenta desenvolvida no Brasil que garante a interatividade na TV Digital. Como a ferramenta é aberta e gratuita, é possível desenvolver conteúdos locais, inclusive de caráter social, voltadas para as necessidades de cada país. “O Ginga é gratuito e representa um negócio local para eles. A adoção do ISDB-T também abre caminho para a cooperação em conteúdos com o Brasil, com quem a África tem uma relação muito mais similar do que com Europa, por exemplo”, explica o engenheiro.
Também fazem parte da missão brasileira na África representantes da Casa Civil e do Ministério das Relações Exteriores.
O padrão nipo-brasileiro de TV Digital já foi adotado oficialmente por 12 países: Brasil, Japão, Paraguai, Argentina, Bolívia, Chile, Costa Rica, Equador, Filipinas, Peru, Venezuela e Uruguai.
Fonte: Ministério das Comunicações
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